quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

“Comer, rezar, amar.”

Esse é o título do livro de Elizabeth Gilbert, publicado há alguns anos e ainda hoje constando na lista dos mais vendidos no mundo.
Fazia tempo que, nas idas a livrarias, deparava-me com o livro, mas confesso que não sentia vontade de lê-lo, talvez por ter uma ideia pré concebida sobre o que esperar da leitura: mais uma historinha americana de auto ajuda.
Rendi-me recentemente à propaganda de ranking de livros e também à suposição de que se livro vira filme, via de regra, não pode ser tão ruim assim... E nem vi o filme, que fique claro.
Tiro o chapéu! Baixo a guarda! O livro foi escrito para mim... Caiu como luvas!
Identifiquei-me totalmente com as histórias autobiográficas da autora e com sua personalidade. Parece que senti o que ela sentiu, sofri dos mesmos males, amei da mesma forma, busquei por Deus do mesmo jeito e, principalmente, sempre fui tomada pela mesma curiosidade por viver tudo intensamente, assim como ela.
O livro fez com que eu parasse para refletir sobre tudo por que passei nessa vida e as fórmulas certas e erradas por mim utilizadas para conduzir meus passos, seja na vida amorosa, seja na familiar, na profissional, na religiosa e no meio social.
Concluí que sofri e sempre sofrerei do mesmo “mal” de Elizabeth Gilbert, que denomino, humildemente, insatisfação constante, como se fosse um persistente comichão, que tira o sono, que povoa a mente, que enche de ideias a cabeça, que amargura, que faz experimentar o novo, que faz sofrer tantas e tantas vezes...
Esse comichão, por outro lado – o bom – traz emoção, criatividade, curiosidade, perseverança, fé, ânimo e, o mais importante, permite a busca pelo melhor: o melhor amor, o melhor relacionamento, a melhor satisfação profissional, a melhor família, a melhor pessoa que posso ser, o melhor de Deus que habita em mim, em resumo, o equilíbrio interno.
Posso dizer que, sob vários aspectos, consegui encontrar o melhor que pude, mais até do que sonhei.
Mas a caminhada é longa e ainda resta muito a alcançar... Definir uma carreira, ter filhos, praticar todos os esportes, ser vegetariana (talvez), escrever livros, fazer caridade, conhecer o mundo, ser mais feliz do que sou, ter mais fé em Deus, ter paz de espírito, ser uma pessoa melhor, ser uma pessoa melhor, ser uma pessoa melhor... Enfim, fazer com que a passagem pela vida terrena tenha um propósito pelo bem.
12/01/11

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