sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“Reflexão sobre as eleições.”

Com a Lei da “Ficha Limpa”, o brasileiro espera ver os políticos “sujos” bem longe das eleições de outubro.
A lei veio em boa hora.
O que se espera é que o Poder Judiciário, por força das - às vezes - inoportunas e descabidas liminares, não estrague o momento político, permitindo o acesso dos corruptos e bandidos à disputa eleitoral.
Mas o que é cômico, para não dizer trágico, é que haja necessidade de lei para afastar a bandidagem das cadeiras eletivas. E mais, que honestidade, lisura e “ficha limpa” tornem-se bandeiras de campanhas, principais aspectos da propaganda eleitoral dos candidatos.
No Brasil, lamentavelmente, há um desvirtuamento das instituições e uma inversão do que é legítimo e justo, de modo a atender aos interesses particulares dos políticos.
Em verdade, honestidade e lisura deveriam ser qualidades de qualquer político, para não dizer sua obrigação. Tais atributos deveriam ser conditio sine qua non para qualquer candidatura.
Espera-se, portanto, do eleitor o discernimento para escolher bem e votar melhor ainda.
06/08/10

2 comentários:

  1. Concordo que há uma subversão absoluta de valores, honestidade deixou de ser pressuposto pra virar mercadoria. De qualquer forma, essa lei é uma demonstração da infeliz falta de visão de futuro de nosso povo. Há muito se fala em reforma política, mas nós nos satisfazemos em soltar fogos em torno de um remendo...
    Beijos, Cris

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pelo comentário, viu?
    É uma triste constatação... Aplica-se o velho ditado: quem não tem cão, caça com gato. Então, se a lei é o único jeito de barrar os bandidos, que ela seja bem usada. Beijosss

    ResponderExcluir